Amostras de tecido humano chegam à ISS para testar efeitos da microgravidade
As primeiras amostras de tecido humano do Laboratório de Inovação Espacial (SIL), da Universidade de Oxford, foram enviadas à Estação Espacial Internacional (ISS). Ali, elas vão ser usadas em estudos sobre os efeitos da microgravidade espacial nos processos de envelhecimento humano.
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Os pesquisadores querem analisar como o envelhecimento ocorre na microgravidade e se a mudança gravitacional pode acelerar o estudo destes processos, que levam tempo para serem observados na Terra. Assim, eles planejam usar organoides, impressão 3D e testes de estresse mecânico para investigar o envelhecimento em nível celular.
As amostras foram instaladas no interior do Science Cube, que vai ser instalado no ICE Cubes Facility, um serviço de baixo custo que permite o envio de experimentos e tecnologias à ISS. Esta plataforma fornece energia e dados à carga útil, trazendo também conectividade com os controladores da missão em solo.
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Segundo o Dr. Ghada Alsaleh, líder do laboratório, o objetivo é descobrir como desacelerar questões de saúde relacionadas ao envelhecimento, seja na Terra ou fora dela. “Essas descobertas poderiam melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas na Terra, reduzindo os efeitos do envelhecimento não apenas para os indivíduos, mas também para seus entes queridos e para a sociedade como um todo”, observou.
A equipe do projeto pode monitorar e interagir com o experimento em tempo real. “Este é um momento empolgante — não apenas porque estamos embarcando em uma jornada para o espaço, mas porque estamos trazendo um projeto inovador que pode ajudar as pessoas a terem uma vida mais saudável, tanto na Terra quanto no espaço”, concluiu ele.
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