Amazon é acusada de coletar dados de consumidores em sigilo e lucrar com a venda
A Amazon está sendo acusada de rastrear secretamente os usuários, por meio de um código inserido em apps, e vender os dados coletados. A denúncia aparece em uma ação coletiva aberta no tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos, na quarta-feira (29).
Como relata a Reuters, o processo alega que a gigante varejista obteve acesso indireto aos celulares dos consumidores por meio do código Amazon Ads SDK fornecido por ela aos desenvolvedores para inserção em seus apps. Isso permitiria que a empresa rastreasse uma ampla quantidade de informações sensíveis.
A ação aponta que a big tech utiliza tal prática para coletar dados de geolocalização com registro de data e hora, possibilitando saber onde o consumidor vive, trabalha, realiza compras e viaja. Ela também pode saber a orientação sexual, as crenças religiosas e até problemas de saúde do usuário, segundo o relatório.
Um dos autores, Felix Kolotinsky, afirma que teve seus dados rastreados por meio do aplicativo Speedtest by Ookla, com as informações sendo vendidas e gerando lucro para a companhia. “A Amazon efetivamente coletou impressões digitais dos consumidores e correlacionou uma grande quantidade de informações pessoais sobre eles sem o conhecimento e consentimento”, declarou.
Indenização bilionária
Argumentando que a Amazon violou a lei penal da Califórnia e uma lei estadual que proíbe acesso não autorizado a computadores, o processo pede que a gigante da tecnologia seja condenada a pagar indenização de US$ 5 bilhões, o equivalente a R$ 29,5 bilhões pela cotação do dia, para reparar os danos causados. A quantia deverá ser dividida entre os californianos afetados.
A Amazon está sendo acusada de rastrear secretamente os usuários, por meio de um código inserido em apps, e vender os dados coletados. A denúncia aparece em uma ação coletiva aberta no tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos, na quarta-feira (29).
Como relata a Reuters, o processo alega que a gigante varejista obteve acesso indireto aos celulares dos consumidores por meio do código Amazon Ads SDK fornecido por ela aos desenvolvedores para inserção em seus apps. Isso permitiria que a empresa rastreasse uma ampla quantidade de informações sensíveis.