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Acidente no espaço! Cientistas alertam para colisão entre satélites

A quantidade de objetos na órbita da Terra pode causar problemas em breve. Darren McKnight, técnico-sênior da empresa de mapeamento orbital LeoLabs, alerta que existem tantos detritos orbitais que é inevitável que eles criem uma catástrofe. 

Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Lixo espacial de 2,6 toneladas vai reentrar na atmosfera da Terra Parte do metal poluindo a atmosfera da Terra vem do lixo espacial

No primeiro semestre de 2024, os satélites Starlink, da SpaceX, realizaram quase 50 mil manobras para evitar colisões. Agora, considere o seguinte: para orbitar a Terra, um satélite precisa se mover a pelo menos 7,8 km/s. 

Um impacto a esta velocidade liberaria tanta energia que iria destruir as espaçonaves envolvidas, produzindo grandes nuvens de detritos perigosas para outros objetos.


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Enquanto isso, existe também a quantidade crescente de lixo espacial. Segundo dados da Agência Espacial Europeia, as Redes de Vigilância Espacial apontam mais de 36 mil detritos na órbita da Terra; ao considerar aqueles cque medem de 1 cm a 10 cm, o número aumenta para 110 milhões. 

E, para McKinight e seus colegas, é questão de tempo até que um “acidente espacial” aconteça. “Esta triste realidade significa que as colisões não são questão de se, mas de quando”, observou ele. 

Há tanto lixo espacial na órbita da Terra que colisões devem acontecer (Imagem: Reprodução/ESA)

Muito da preocupação com estes objetos se deve à chamada Síndrome de Kessler, fenômeno em que a quantidade de lixo em órbita é tanta que estes fragmentos colidem entre si, criando ainda mais lixo espacial. 

Enquanto diferentes países lançam seus satélites ao espaço, a LeoLabs pede maior colaboração internacional para evitar que o problema piore, mas reconhece que a tarefa não é fácil.

“O maior desafio diplomático”, disse à Forbes Ian Christensen, diretor sênior da Secure World Foundation “é convencer os três principais países que utilizam o espaço (Estados Unidos, Rússia e China), que são responsáveis por 90% do risco, a começar a cuidar dos seus próprios detritos grandes”, alertou.

Leia a matéria no Canaltech.

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