A IA traz desafios para a produção de energia. Aqui está uma possível solução

A startup ECL foi fundada com uma missão ambiciosa: ajudar o Vale do Silício a operar data centers com menores emissões de CO₂.

Conforme revelado em uma matéria da CNBC, a ECL constrói data centers movidos a hidrogênio, uma fonte de energia ecológica que pode ser implementada em metade do tempo dos centros tradicionais conectados à rede.

Atualmente, a startup opera um data center de 1 megawatt perto de sua sede em Mountain View, Califórnia, abastecido por caminhões que transportam hidrogênio de fontes como gás natural.

O crescimento da demanda por data centers, impulsionado pela IA generativa desde o lançamento do ChatGPT, exige mais energia, especialmente para processadores gráficos (GPUs) que consomem muita eletricidade.

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Enquanto algumas concessionárias não conseguem fornecer energia suficiente e tecnologias como a fusão nuclear ainda estão longe de oferecer uma solução, o hidrogênio pode ser uma alternativa viável.

Atendendo demandas para gigantes da tecnologia

• Embora a ECL seja uma startup pequena com 10 funcionários, o fundador Yuval Bachar vê grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Amazon e Google, como clientes em potencial, pois seus data centers tradicionais não podem atender à crescente demanda por IA.
• A ECL planeja expandir, com um projeto de data center de 1 gigawatt no Texas nos próximos quatro anos.
• No entanto, o hidrogênio verde ainda é caro, e sua produção por eletrólise ainda não é economicamente viável em larga escala.

Enquanto empresas de tecnologia buscam reduzir suas emissões, outras fontes de energia como a energia nuclear e geotérmica também estão sendo exploradas, mas podem demorar para se tornar viáveis.

O desafio é crescer rapidamente o suficiente para atender à demanda de data centers alimentados por IA, que, em 2028, pode consumir entre 6,7% e 12% da energia dos EUA.

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