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Estrela gigante Betelgeuse parece ter uma companheira; entenda

Uma pesquisa sugere que a estrela Betelgeuse pode ter uma companheira desconhecida, apelidada pelos autores de “Betelbuddy”. De acordo com o estudo, o objeto estaria por trás de suas mudanças irregulares de brilho da Betelgeuse.

Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Betelgeuse | Tudo sobre uma das maiores estrelas visíveis a olho nu A estrela Betelgeuse virará uma supernova — mas isso não vai acontecer tão cedo

Há alguns anos, a supergigante vermelha Betelgeuse apresentou variações inesperadas em seu brilho, levando alguns a cogitarem que a estrela poderia estar prestes a explodir. Em vez disso, ela voltou ao normal, deixando os astrônomos se perguntando o que teria causado o comportamento incomum.

Pouco tempo depois, estudos propuseram que o escurecimento da estrela seria culpa de uma grande nuvem de gás e poeira, produzido pela própria Betelgeuse. Agora, simulações de computador indicam que uma estrela companheira também poderia causar o efeito de variação de brilho.


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Formalmente chamada Alpha Orionis B, essa estrela ainda é apenas hipotética, já que não existem evidências de sua existência. Jared Goldberg, principal autor do estudo, afirmou que após descartar todas as causas sugeridas para a variação de brilho, a única explicação plausível é que a estrela possui uma companheira.

 

O modelo de estrela companheira ajuda a explicar os dois padrões de brilho observados em Betelgeuse: um que dura cerca de um ano e outro de seis anos. Se o padrão de longa escala for o principal, Betelgeuse pode explodir como supernova mais cedo do que o esperado.

Caso o padrão de curta escala for o principal, o padrão longo seria algo conhecido como “período secundário longo”, um fenômeno desencadeado por algo externo — como uma estrela companheira.

Se a “Betelbuddy” realmente existir, ela deve ter o dobro da massa do Sol. No entanto, estudos adicionais são necessários para não apenas confirmar que Betelbuddy existe. A pesquisa foi publicada em pré-impressão no arXiv.org.

Leia a matéria no Canaltech.

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