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Criatura rara (e misteriosa) é avistada no fundo do mar; veja

Um câmera instalada a cerca de mil metros de profundidade na Fossa de Tonga, segunda fossa oceânica mais profunda do mundo atrás apenas da Fossa das Marianas, captou imagens de um animal bastante raro: a lula chicote. O vídeo foi filmado no mês passado por pesquisadores do Centro de Pesquisa de Mar Profundo Minderoo-UWA e Inkfish como parte da Expedição Tonga Trench 2024.

Criaturas podem caçar animais maiores

As lulas chicote (Mastigoteuthidae) vivem no fundo do mar e são conhecidas por possuírem tentáculos que se assemelham a um chicote.

Elas também são conhecidos como “lulas de coração de amor” por causa de sua barbatana em forma de coração.

Em 2010, um estudo investigou a dieta destas criaturas analisando o conteúdo estomacal de alguns indivíduos capturados na costa da Nova Zelândia.

As lulas do fundo do mar costumam ser predadores oportunistas e passivos devido aos desafios únicos de seu ambiente extremo, como escuridão total, alta pressão e recursos alimentares escassos.

No entanto, a análise de DNA de seu conteúdo intestinal revelou que eles consumiram um tipo de tubarão do fundo do mar chamado cação.

O artigo concluiu que “esta lula pode atacar ativamente espécies pelágicas relativamente grandes”.

As informações são do IFLScience.

Veja o registro da criatura no vídeo abaixo:

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Capacidade de produzir luz

Como muitos outros animais do fundo do mar, algumas espécies de lulas chicote podem produzir bioluminescência. Não está claro por que eles desenvolveram órgãos produtores de luz, mas podem desempenhar um papel no comportamento sexual ou serem usados para capturar suas presas. Outra possibilidade é que o mecanismo sirva simplesmente para iluminar o ambiente.

As fêmeas são significativamente maiores que os machos. Um estudo analisou quase 150 espécimes e descobriu que o comprimento do manto variava de 20 a 50 centímetros para machos e 27 a 70,2 centímetros para fêmeas.

Lula chicote foi localizada a cerca de mil metros de profundidade (Imagem: Centro de Pesquisa de Mar Profundo Minderoo-UWA e Inkfish)

Este exemplo de dimorfismo sexual é, mais uma vez, uma consequência de seu habitat extremo e das baixas chances de encontrar um parceiro. As fêmeas grandes podem carregar mais ovos, enquanto os machos menores são mais móveis, permitindo-lhes percorrer distâncias maiores em busca de um parceiro.

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