Oleandro | Planta tóxica é comum em jardins, rodovias e calçadas públicas

Oleandro é um arbusto que possui tamanho médio e que é muito usado para decorar jardins, calçadas e ruas públicas. Mas a espirradeira, como é conhecido, é altamente tóxica e pode trazer riscos para a saúde de humanos e também de animais que tenham contato com ela.

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As folhas da planta são verdes em um tom escuro, e suas flores podem ser rosadas, brancas, vermelhas ou até mesmo amarelas. O oleandro caracteriza-se por sua resistência à seca e adaptabilidade ao calor, o que o fez se espalhar por diversas partes do mundo do Brasil.

Arbusto tóxico 

Apesar da sua beleza, todas as partes da espirradeira são venenosas. Isso se dá por conta da presença de oleandrina e neriantina, substâncias que são produzidas para a defesa contra predadores naturais.

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Devido à sua alta toxicidade, o oleandro pode causar uma série de sintomas graves se for ingerido.

Alguns deles são:

• Diarréia;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Arritmia cardíaca;
• Irritação na pele e nos olhos;
• Em animais, dilatação da pupila, vômitos e diarreia.

Em caso de sintomas após o contato com a planta, a orientação é entrar imediatamente em contato com um médico. Beber bastante água enquanto o primeiro atendimento não acontece é outra dica para mitigar os riscos de intoxicação.

Cultivo e manuseio do oleandro

O cultivo da espirradeira requer uma série de cuidados, a fim de evitar intoxicações de humanos e pets. O ideal é plantar em espaços onde crianças não têm acesso, além de explicar a elas que a planta pode trazer diversos riscos à saúde se tocada ou ingerida.

Usar luvas ao manusear o oleandro também é crucial para evitar contato com suas substâncias tóxicas. Já a orientação após o manuseio da espirradeira é lavar muito bem as mãos e evitar o contato com o rosto antes da higienização.

Decidiu se desfazer da planta? Saiba também que não é indicado queimar o oleandro, uma vez que a fumaça pode ser tóxica se inalada. O descarte da planta deve ser feito no lixo orgânico, a fim de evitar que seus restos fiquem expostos e espalhados no jardim.

Texto de João Melo

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