Marca chinesa de carros elétricos é acusada de calote bilionário
A Neta Auto, marca chinesa de carros elétricos que chegou ao Brasil em 2024, mas ainda não engatou nas vendas por aqui (foram menos de 30 unidades emplacadas entre janeiro e fevereiro), vive uma situação bem diferente das principais rivais, especialmente em sua terra natal.
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O site CarNewsChina, um dos principais veículos de comunicação do país asiático, revelou que os revendedores dos carros da marca estão revoltados por terem levado um “calote bilionário” da Neta Auto.
Segundo os representantes das mais de 300 concessionárias da fabricante, a Neta não entregou os veículos conforme prometido, demitiu funcionários e interrompeu as operações sem qualquer tipo de aviso prévio.
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Os empresários alegam ainda que, mesmo com a situação adversa, mantiveram as lojas em operação e pagaram os compromissos em dia, à espera do cumprimento das promessas da Neta, algo que, segundo os concessionários, nunca ocorreu.
Como fica a Neta Auto no Brasil?
Embora a crise esteja batendo à porta, literalmente, da Neta Auto na China, com revendedores protestando em frente à fábrica, a operação da marca no Brasil, ao menos por enquanto, segue inalterada.
Em contato com a reportagem do CT Auto, a assessoria de imprensa da Neta Auto no Brasil enviou um comunicado oficial da marca. Nele, o CEO da Hozon New Energy, Fang Yunzhou, reforçou seu compromisso com o mercado verde-amarelo.
Segundo o executivo, a partir de agora o Brasil será a prioridade máxima de overseas da marca: “A NETA continuará no mercado brasileiro!”. Confira a nota oficial na íntegra:
“Em primeiro lugar, admitimos o período de reformas da matriz da NETA e ajustes organizacionais importantes, mas a empresa estava sempre pensando nas possíveis soluções para essas questões para garantir a continuidade e crescimento da operação. Agora, estamos próximos de anunciar que a NETA conta com novos investimentos e está no caminho da recuperação passo a passo. A NETA continuará operando e crescendo em seus mercados no exterior, chamados de overseas”.
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