Análise | Monster Energy Supercross 25 – Quando cair da moto também faz parte da diversão
E aí, família acelerada das quebradas digitais, tudo na paz?
Hoje o Spider colou aqui pra mandar a real sobre esse jogo que parece mistura de Tony Hawk com trilha de barro e energético pra dentro: Monster Energy Supercross 25.
É isso mesmo, meu consagrado, o game que mais faz a galera bater de cara no chão desde que inventaram o freio de mão no GTA.
O novo corre de motocross da Milestone é tipo aquele parceiro que sabe dar grau, mas de vez em quando empina demais e se estropia
Ddireto da quebrada vamos falar daquele game que fede a Monster Energy e lama no ventilador: o tal do Monster Energy Supercross 25. Já vou avisando: se tu curte acelerar, fazer curva no grau e sentir o motor gritar, esse jogo aqui pode ser o seu novo vício. Mas calma que nem tudo são flores no paddock – tem umas lombadas nesse caminho também.
O salto é real, tipo duplo twist carpado
Primeiro, vamo dar o papo reto: esse é o melhor jogo de motocross que tem no momento. Ponto. A Milestone chutou a poeira da geração passada (PS4 e Xbox One ficaram pra trás) e mandou um upgrade brabo que fez até o ventilador do meu PC pedir socorro. O bagulho tá bonito, rápido e bem mais responsivo.
A maior brisa aqui é o sistema de “ruts dinâmicos”. Sabe aqueles sulcos que a roda da moto cava na terra? Então, agora o jogo cria isso em tempo real, mudando o jeito que você acelera e faz curva. Tipo uma pista viva, tá ligado? Passou muita moto no mesmo lugar, já era: vai virar armadilha se tu não tiver com a pilotagem em dia.
Arcadão ou simulador? É tipo o arroz com feijão bem temperado
Esse jogo aqui fez o que muita franquia sonha: achou o equilíbrio entre o arcade e o realismo. Se tu é noob, tem um modo facinho onde tu basicamente acelera e freia. Mas se quiser virar o Toretto do barro, bota no hard e se prepara pra controlar freio traseiro, inclinação do corpo no ar, ponto de aterrissagem… quase que falta botão no controle, mano.
O modo em primeira pessoa é um DESTAQUE DE RESPEITO, viu? Juro, tu sente a treta. Dá aquela sensação de que tu tá dentro do capacete, segurando o guidão com a cara colada no para-lama. Cada salto, cada tranco da suspensão, cada chacoalhada… é como se tu estivesse no grau real!
Modo carreira: o caminho das pedras (literalmente)
O modo carreira tá com cara nova e muito mais conectada com o campeonato real de 2025. Tu começa como promessinha da quebrada, sobe pras 250cc, domina a cena e vai pras 450cc com o peito estufado e o capacete reluzente. O lance é que as duas categorias pilotam bem diferente. A 450 então, parece que tu tá tentando domar um touro furioso com duas rodas.
Só que nem tudo é glória: a parte de melhorar a moto é meio caidinha. Tu não troca peças de verdade, só sobe uns stats genéricos tipo velocidade e manobrabilidade. Perde uma chance de deixar o bagulho mais técnico, mais “tunning de responsa”, saca?
Customização: dá pra ficar estilosão, mas sem exagerar
O visual do piloto dá pra mexer: roupa, número, capacete, tênis, óculos… tá tranquilo. Mas esquece mudar o porte físico ou personalizar a moto no nível Need for Speed Underground. Aqui o bagulho é mais na contenção.
Tem também um “rede social fake” no jogo, tipo um Twitter do motocross, onde tu responde uns posts e isso afeta tua reputação com a equipe, fãs e rival. Mas vou te falar? Parece que foi escrito pelo estagiário do Google Tradutor. As opções são sempre “legalzinho” ou “bad boy do barro”. No fim das contas, mais encheção de linguiça do que feature real.
A inteligência artificial tá mais ligeira (só que nem sempre)
Agora a AI dos pilotos rivais tá mais sangue nos olhos. Tu arruma treta com um cara e ele vai te perseguir na curva como se fosse o Jason Bourne de duas rodas. Isso é da hora. Mas aí vem a parte broxante: nas corridas “mais ou menos”, os bots simplesmente desistem se tu abre uma distância grande. Tu fica lá na frente, voando solo, e os caras… sumiram. Só voltam a correr quando tu erra e cai. Mó viagem.
Mas quando tu sobe o nível de dificuldade, essa moleza acaba. Então, já tá ligado: se quiser emoção de verdade, sobe o bagulho pro extremo e se prepara pra suar na mão.
Criador de pistas e gráficos no grau
O editor de pistas tá de volta, e se tu tiver paciência, dá pra criar umas arenas doidas. Não é o mais intuitivo do mundo, mas dá pra brincar bastante.
E os gráficos? Mano, o jogo tá bonitão. A terra voa, o céu muda, o reflexo na viseira brilha. Corrida na chuva então, é obra de arte. O cara sente o pneu escorregando como se tivesse na marginal em dia de enchente.
Multiplayer e emoção no barro
O online ainda precisa de uns ajustes, mas tá funcional. Se tu quer adrenalina, nada como largar contra outros malucos e disputar curva por curva. É ali que o bagulho fica sério.
Resumo da ópera barroca (com rampa)
Monster Energy Supercross 25 é sim o melhor game de motocross que tem hoje. É divertido, viciante, bonito e tem um modo em primeira pessoa que vale cada real do ingresso. Mas tem seus bugs, suas manias antigas da Milestone, e uma IA que de vez em quando vai tirar um cochilo.
Se você é fã de motocross, pode pegar sem medo. Agora se tu só quer ver barro voando, dá pra se divertir… mas não espere uma montanha-russa de emoções o tempo todo.
Prós e Contras
Prós:
- Gráficos topzera e corrida na chuva que é de cair o queixo
- Modo em primeira pessoa insano de bom
- Físicas dinâmicas nas pistas que mudam o rolê real
- Sistema de rivalidade que dá emoção extra
- Editor de pistas pra criar sua própria quebrada de barro
Contras:
- Personalização de moto muito superficial
- Modo “rede social” da carreira é chato e forçado
- IA dos bots dorme no ponto nas corridas medianas
- Editor de pista podia ser mais intuitivo
Nota Final: 7/10
“Monster Energy Supercross 25” é aquele game que, apesar dos pesares, entrega diversão e desafio na medida certa. Se você é fã de motocross e curte uma jogatina que exige habilidade e paciência, pode apostar que vai curtir. Agora, se você tá chegando agora nesse mundo, prepara o coração e a paciência, porque o caminho até o pódio é cheio de obstáculos.
The post Análise | Monster Energy Supercross 25 – Quando cair da moto também faz parte da diversão first appeared on GameHall.