China cria a primeira CPU 32-bit de nível atômico
Pesquisadores chineses foram além da forma tradicional de construir um chip. Em vez de silício, eles usaram dissulfeto de molibdênio para criar um processador 32-it RISC-V de quase 6 mil transistores com uma única molécula de MoS2, que é um pouco mais grossa que um átomo. Apesar da inovação, ela está longe de chegar perto do equivalente que temos hoje.
Por enquanto, o chip quase do tamanho de um átomo consegue trabalhar somente com clocks na casa dos kilohertz (lembrando que as CPUs tradicionais estão em gigahertz), embora consiga executar instruções RISC-V, mesmo que de forma limitada.
Complexidade na produção precisou de IA
Esse material já foi usado em memórias flash para armazenamento e sensores de imagem no passado, mas desta vez a implementação é na complexa estrutura de uma CPU. Nesses outros componentes, foi usado grafeno como material condutor, mas, com o processador, os responsáveis preferiram usar técnicas de fabricação com silício para tornar o processo mais fácil.
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Em se tratando da fabricação desse processador de nível atômico, houve algumas tentativas diferentes e depois foi usado machine learning para identificar a forma mais otimizada de criar algo tão complexo. Afinal, estamos falando de algo minúsculo e delicado.
Essas inovações são importantes para a evolução da indústria de tecnologia. Uma vez estabelecida a ideia, resta amadurecer e aprimorar o projeto, algo que não deve acontecer tão cedo. Os pesquisadores responsáveis chamam sua criação de uma das peças de hardware “além do silício” mais sofisticada já implementada.
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