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Robô Ed e mais: relembre 5 chatbots que surgiram antes do ChatGPT

O ChatGPT e outros modelos de inteligência artificial hoje fazem parte da nossa rotina e são o motor de diversos outros chatbots que encontramos online. Mas, antes da sua popularização da plataforma da OpenAI, o Robô Ed e o Akinator eram grandes inovações que divertiam o público na internet nos anos 2000 e 2010.

5 chatbots populares antes do ChatGPT

Relembre 5 dos chatbots que hoje fazem parte da memória dos usuários mais antigos da web:

  1. Robô Ed
  2. Sete Zoom
  3. SmarterChild
  4. Akinator
  5. Cleverbot

1. Robô Ed

O simpático Robô Ed nasceu em 2004, em uma iniciativa do Comitê Nacional para Conservação de Energia (CONPET), organização ligada à Petrobras. Seu desenvolvimento utilizou a tecnologia InBot, e foi um dos primeiros chatbots a utilizá-la por aqui. 


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Dono de um visual amigável e convidativo, o grande objetivo do Ed era voltado para educação, promovendo o uso racional de energia e a importância da conservação ambiental. Porém, o robozinho falava sobre diversos assuntos e era possível bater um papo com ele para passar o tempo. 

A inteligência artificial como conhecemos hoje é bem diferente da de anos atrás, mas o desenvolvimento do Robô Ed já possuía a tecnologia em seu sistema, para Processamento de Linguagem Natural (PNL). Isso permitia que as interações com o chatbot fossem mais naturais e semelhantes a conversas comuns. 

Depois de 12 anos em atividade, o Robô Ed foi descontinuado em 2016.

captura de tela do robo ed
Apesar do intuito educativo, o Robô Ed era comumente usado para diversão (Imagem: Reprodução/InBot)

2. Sete Zoom

Criado em 2001, o Sete Zoom era uma ação promocional com a figura de uma modelo virtual da marca de pasta de cremes dentais CloseUp.

Com uma personalidade descontraída, o chatbot debatia sobre aproximadamente 500 assuntos diferentes, e chegou a estampar embalagens da marca. 

A interação com a personagem podia ser através do website, do mensageiro ICQ e também como agente de desktop no Windows

3. SmarterChild

Popular no início dos anos 2000, o SmarterChild foi desenvolvido pela ActiveBuddy, e estava presente em mensageiros como o MSN Messenger e o AOL Instant Messenger (AIM). 

Multifacetado, ele fornecia desde notícias, atualizações meteorológicas, horários de filmes e dados de esportes, e funcionava também como um assistente pessoal, com calculadora e tradutor. 

Ao contrário de outros chatbots, ele não possuía um avatar, e era desenvolvido com tecnologias de processamento de linguagem natural, correspondência de padrões e machine learning. 

4. Akinator

O Akinator, gênio da adivinhação, foi um dos mais populares chatbots pela internet mundial, criado em 2007. A partir de perguntas de múltipla escolha (sim, não, talvez, provavelmente, provavelmente não, não sei), a figura de um gênio era capaz de adivinhar qualquer personagem que você estava pensando. Inclusive familiares, como “seu primo” e “sua mãe”.

A história do Akinator começa quando dois franceses, Arnaud e Jeff, encontraram um suposto gênio durante uma viagem ao Oriente Médio, que seria capaz de ler pensamentos a partir de perguntas. Fascinados com o gênio, transformaram-o em um chatbot.

Ele utiliza técnicas de classificação estatística e um algoritmo de pesquisa binária. Além disso, é alimentado pelo software Limule, e aplica árvores de decisão, aprendizagem automática e filtragem colaborativa. Ou seja, quanto mais usavam o chatbot, mas assertivo ele ficava.

Hoje, o Akinator está disponível também para download como aplicativo para Android (play.google.com) e iOS (apps.apple.com) e através de uma skill da Alexa.

captura de tela da página do akinator
O Akinator foi um dos mais populares chatbots em todo o mundo (Imagem: Captura de tela/Marcelo Salvatico/Canaltech)

5. Cleverbot

Lançado em 2008 — e de pé até hoje —, o Cleverbot era um chatbot um pouco diferente dos tradicionais. Ao invés de seguir scripts predefinidos, ele analisava as respostas dos usuários para criar seu próprio banco de dados.

Dessa forma, com as milhões de interações diárias, o Cleverbot utilizava informações de seu banco de dados para conversas mais naturais e dinâmicas com os usuários.

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