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Fóssil de 168 milhões de anos ajuda a desvendar mistério dos dinossauros

Um fóssil raro de dinossauro de 168 milhões de anos foi descoberto por paleontólogos na cordilheira Atlas Médio, no Marrocos. Em um artigo publicado na Royal Society Open Science, a equipe revelou que o exemplar – um fêmur – pertence ao dinossauro mais antigo do grupo Cerapoda conhecido até então. 

Entenda:

  • Um fóssil de dinossauro de 168 milhões de anos foi encontrado no Marrocos;
  • O exemplar – um fêmur – pertence ao dinossauro mais antigo do grupo Cerapoda;
  • Características únicas do fóssil permitiram determinar sua origem, ajudando a solucionar um mistério acerca da evolução do grupo.
Fóssil de dinossauro é o mais antigo do gênero Cerapoda. (S. Maidment et al.; Royal Society Open Science)

Herbívoros de pequeno porte, os dinossauros do grupo Cerapoda andavam sobre duas pernas e, durante o Cretáceo, habitavam todo o planeta. No Jurássico Médio, entretanto, sua população era um grande mistério – até o fóssil encontrado no Marrocos. “Tínhamos evidências de que os dinossauros ornitópodes [infraordem do grupo Cerapoda] provavelmente já haviam evoluído com base em algumas pegadas fossilizadas, mas este é o fóssil corporal mais antigo que existe”, disse Susannah Maidment, líder do estudo, ao IFLScience.

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Fóssil de dinossauro ajuda a solucionar mistério do grupo Cerapoda

Ainda que um fêmur pareça simples, o segredo para identificar um dinossauro Cerapoda está justamente nas pernas: o fóssil encontrado pela equipe tinha características que só são encontradas no gênero. “A cabeça do fêmur é realmente distinta e separada do eixo em um pescoço, o que não vemos em ornitísquios divergentes anteriores”, explicou Maidment.

Fóssil de Cerapoda soluciona mistério sobre a evolução do gênero. (Imagem: david.costa.art/Shutterstock)

Até então, o fóssil de Cerapoda mais antigo pertencia a um outro fêmur encontrado na Inglaterra, com 166 milhões de anos. A descoberta mais recente não só confirma que os dinossauros do grupo se diversificaram durante o período Jurássico Médio, mas também aponta o sítio arqueológico em Marrocos como uma fonte promissora para novas descobertas.

Vale citar que a região também abrigava o fóssil de Anquilossauro mais antigo do mundo e um dos Estegossauros mais antigos descobertos até hoje.

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