Ex-presidente da Blizzard planejava um reboot de Overwatch
Um grande apoiador da compra da Activision Blizzard pela Microsoft, Mike Ybarra, então presidente da desenvolvedora, acabou sendo dispensado da posição após o processo ser finalizado. Caso ele tivesse ficado no cargo, projetos como Diablo IV e Overwatch poderiam ter caras bastante diferentes nos dias atuais.
Em uma entrevista concedida a Jason Schreier, autor do livro Play Nice, Ybarra revelou que estava planejando um corte substancial das microtransações do RPG de ação. Além disso, ele afirmou que estava pensando em fazer um reboot do jogo de tiro, embora mais detalhes sobre como isso iria acontecer não tenham sido mencionados.
Foto: Divulgação/Blizzard
Durante seu tempo à frente da Blizzard, Ybarra esteve ligado a decisões polêmicas, como o lançamento de Overwatch 2. O título chegou com a promessa de revitalizar a franquia, trazendo a ela mais personagens e atualizações mais constantes. Ele também ofereceria uma fatia PvE robusta, que acabou sendo cancelada pela desenvolvedora.
Ex-presidente da Blizzard não era popular
O livro de Schreier ajuda a explicar os motivos pelos quais, apesar de apoiar a compra feita pela Microsoft, o executivo não foi mantido por ela. Ybarra é descrito como uma figura pouco popular entre os funcionários da Blizzard, com quem criou uma relação de animosidade ao exigir que todos voltassem ao trabalho presencial em fevereiro de 2023 — isso após um período bem-sucedido de trabalho remoto que já durava anos.
Foto: Divulgação/Blizzard
Os planos do ex-presidente da companhia envolviam um afastamento do modelo de jogos como serviço, o que certamente seria encarado de forma positiva por muitos fãs. Ao mesmo tempo, não está claro quais consequências essa mudança traria para os funcionários do estúdio, tampouco como a empresa compensaria uma possível redução em suas receitas.
Atualmente longe de Diablo IV e de Overwatch, Ybarra continua tecendo comentários sobre a Blizzard e o mercado de games em geral. Recentemente, ele veio a público para defender a manutenção do mercado de consoles, afirmando que não faz sentido entrar no segmento de games sem ter uma boa estratégia de conteúdos exclusivos.
Fonte: PC Gamer