Mais uma aeronave militar dos EUA está perto de virar realidade; conheça
A DARPA, agência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para tecnologias militares, investe em programas de desenvolvimento de aeronaves para recrudescer as operações americanas. O Olhar Digital recentemente reportou sobre um modelo capaz de pousar e decolar na água, encomendado pelo órgão e construído pela Aurora Flight Sciences (uma subsidiária da Boeing).
A empresa faz parte de um programa da DARPA chamado SPRINT, sigla em inglês para Speed & Runway Independent Technologies (Tecnologias independentes de velocidade e de pista, em tradução livre). Agora, a Aurora chegou mais perto de tornar outra aeronave militar realidade, com um voo de teste bem-sucedido.
DARPA tem programa para aeronaves mais independentes
A novidade da vez é uma aeronave militar VTOL, ou seja, de decolagem e pouso vertical. A construção faz parte do programa SPRINT, que visa colocar no ar modelos velozes e independentes de uma pista (como no caso do avião que decola e pousa na água).
De acordo com o New Atlas, o objetivo da DARPA é ter uma nova classe de aeronaves militares capazes de movimentar tropas e cargas muito mais rapidamente do que helicópteros – e com mais flexibilidade também.
Aeronave militar da Aurora passou no teste
O modelo da Aurora faz parte do SPRINT e, atualmente, está na fase 1B, um estágio de projeto preliminar antes da oficialização da construção. A aeronave militar compete com outro conceito, da empresa Bell. Quem vencer, ganha o contrato de construção da DARPA.
A Aurora fez sua parte nesse sentido. Os três primeiros testes de efeito solo foram um sucesso e demonstraram as capacidades de elevação vertical do modelo.
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Caso a companhia da Boeing passe de fase, terá que conduzir mais testes com conceitos maiores;
Na versão em tamanho real (caso a Aurora chegue lá), o avião terá 40 metros de envergadura, capacidade para 454 quilos de carga útil e velocidade máxima de 834 km/h;
O modelo ainda conta com três ventiladores de sustentação vertical, um em cada asa e um no centro, o que viabiliza o pouso e a decolagem;
Os projetos – tanto da Aurora quanto da Bell – serão revisados em abril de 2025.
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