Novo RPG do diretor de The Witcher 3 não será afetado por crise na NetEase
Após a NetEase demitir membros da equipe norte-americana de Marvel Rivals, diversas reportagens mostraram que a empresa está disposta a se desfazer de seus estúdios japoneses e ocidentais. No entanto, a situação não vai afetar a Rebel Wolves, estúdio criado pelo diretor de The Witcher 3.
Em um comunicado publicado no LinkedIn, o chefe de publicação da desenvolvedora, Tomasz Tinc, comentou a situação envolvendo a organização chinesa. Segundo ele, o estúdio de desenvolvimento não teme qualquer problema, visto que a maioria de suas ações pertence a seus fundadores.
Foto: Divulgação/Rebel Wolves
Nesse sentido, a NetEase atua somente como um investidor minoritário da companhia que trabalha no novo RPG do diretor de The Witcher 3. Conhecido como The Blood of the Dawnwalker, o game com elementos sombrios e muitos vampiros vai ser distribuído internacionalmente pela Bandai Namco.
Estúdio do diretor de The Witcher 3 é exceção à regra
“Primeiramente, gostaríamos de agradecer pelas mensagens calorosas e desejos. O desenvolvimento de nosso jogo está progredindo firmemente, e não estamos enfrentando problemas financeiros”, afirmou Tinc. Ao mesmo tempo, ele afirmou que a Rebel Wolves está essencialmente nas mãos de Konrad Tomaskiewicz (diretor de The Witcher 3) e outros de seus cofundadores.
Foto: Divulgação/Rebel Wolves
Tinc também garantiu que The Blood of the Danwalker já foi totalmente financiado e, portanto, não corre risco caso a NetEase abra mão de sua parte do estúdio. A situação é bastante diferente de outras empresas que pertencem à corporação chinesa, como é o caso da Quantic Dream e do Nagoshi Studios.
Relatos do Game File indicam que a NetEase quer encerrar a maioria de suas atividades fora da China, passando a se focar novamente nos estúdios que mantém no país. Caso não encontre compradores interessados, a companhia pode inclusive aceitar suas perdas e fechar muitas da desenvolvedoras promissoras que ajudou a abrir nos últimos anos.
Fonte: Eurogamer