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Este novo recurso usa IA para identificar deepfakes

O avanço tecnológico abre diversas possibilidades, mas também traz uma série de novos riscos. Um deles é a proliferação das chamadas deepfakes, vídeos, áudios ou imagens extremamente realistas, mas que na verdade são falsos.

Estas fraudes já têm sido amplamente utilizadas por golpistas e até mesmo durante processos eleitorais, com o objetivo de prejudicar a reputação de determinado candidato. Neste complexo cenário, uma nova ferramenta pode ajudar a identificar os conteúdos falsos.

Alertas são emitidos ao detectar conteúdos falsos

A HONOR, marca global líder em smartphones e tecnologia inteligente, anunciou uma nova tecnologia que permite identificar deepfakes. Utilizando análise em tempo real baseada em inteligência artificial, ela fornece alertas imediatos contra possíveis conteúdos falsificados.

Ferramenta identifica deepfakes a partir de inconsistências imperceptíveis ao olho humano (Imagem: Panchenko Vladimir/Shutterstock)

A ferramenta é capaz de analisar sutis inconsistências que são imperceptíveis ao olho humano. Isso inclui imperfeições sintéticas em nível de pixel, artefatos de composição nas bordas, continuidade entre quadros e a consistência entre o penteado ao redor das orelhas e os traços faciais.

Ao detectar o conteúdo manipulado, um alerta é emitido. Segundo a companhia, o recurso foi apresentado pela primeira vez na IFA 2024, uma importante feira de tecnologia realizada no final do ano passado em Berlim, na Alemanha. A novidade será disponibilizada globalmente aos usuários da HONOR a partir de abril deste ano.

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Golpistas também já estão fazendo uso da tecnologia (Imagem: Vitoria Gomez/Olhar Digital)

Deepfakes se tornaram um grave problema

De acordo com o Entrust Cybersecurity Institute, foi registrado um caso de deepfake a cada cinco minutos em 2024.

Um estudo da Deloitte ainda aponta que as imagens, áudios e vídeos manipulados estão se tornando cada vez mais difíceis de detectar.

Esta pesquisa revelou que 59% dos entrevistados têm dificuldade em diferenciar conteúdos criados por humanos daqueles gerados por IA.

Neste cenário, cerca de 84% das pessoas familiarizadas com a tecnologia defendem que os conteúdos gerados pela inteligência artificial deveriam ser rotulados.

No entanto, um entendimento sobre o assunto ainda parece estar longe e o mau uso da ferramenta pode gerar graves prejuízos.

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