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Digital Foundry compartilha dicas para otimizar Kingdom Come Deliverance 2 no PC

A Digital Foundry publicou uma análise detalhada do desempenho de Kingdom Come Deliverance 2 no PC, destacando quais ajustes gráficos podem proporcionar a melhor experiência sem comprometer a qualidade visual.

O jogo se mostra bem otimizado até mesmo para as configurações no Ultra, mas há opções podem impactar o desempenho de CPUs mais modestas.

Ultra como padrão e impacto das configurações mais baixas

Diferente de outros títulos, Kingdom Come Deliverance 2 apresenta um escalonamento gráfico onde o Ultra parece ser o padrão, com uma qualidade que poderia ser equivalente ao médio de outros jogos.

Com isso, opções abaixo de Ultra dele apresentam degradações visuais perceptíveis.

Sombras em qualidade Média podem resultar em artefatos visuais notáveis, como bordas serrilhadas e vazamento de luz em áreas internas.

Iluminação volumétrica em configurações mais baixas pode causar problemas como manchas e aliasing entre folhas e objetos iluminados.

Sombreamento de pele apresenta falhas em qualquer configuração abaixo do Ultra, tornando os personagens menos realistas.

Imagem: Digital Foundry/Reprodução

Dessa forma, reduzir configurações abaixo do Ultra pode resultar em uma experiência visual inferior, tornando mais eficiente a estratégia de manter o Ultra como base e ajustar outros aspectos, como a resolução com ajuda do DLSS ou FSR.

O impacto do CPU e o ajuste ideal para processadores de entrada

O jogo apresenta um uso razoável de CPU ao aumentar a distância de renderização de vegetação, personagens e objetos. No Ryzen 5 3600, testado pela Digital Foundry no caso, a configuração Ultra é utilizável na maior parte do tempo, mas há quedas ocasionais abaixo dos 60 FPS em áreas abertas e densamente povoadas.

Para garantir 60 FPS estáveis em CPUs de médio porte como o Ryzen 5 3600, a Digital Foundry recomenda reduzir apenas a distância de renderização para Médio, enquanto as demais configurações podem permanecer no Ultra.

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Dessa forma você evita impactos visuais perceptíveis e reduz significativamente a carga sobre o processador, mantendo uma experiência bem mais fluída mesmo em cidades populosas.

Imagem: Digital Foundry/Reprodução

Em CPUs mais modernas, como a linha Ryzen 5000 ou superior, Ultra pode ser mantido sem maiores problemas, com pequenas quedas ocasionais, mas sem stutters perceptíveis.

Experimental: vale a pena ativar?

O jogo traz uma opção chamada Experimental, que aumenta ainda mais a distância de renderização e melhora detalhes à distância para acima do Ultra. No entanto, essa configuração exige um hardware mais poderoso, tanto em CPU quanto para GPU.

No Ryzen 5 3600, os FPS podem cair para a casa dos 40-50 em áreas densas, tornando essa configuração inviável para quem busca fluidez constante.

A principal vantagem do preset Experimental está na renderização de objetos distantes, mas o custo para a CPU é alto, exigindo um processador mais potente para manter 60 FPS.

A única opção dentro do preset Experimental que pode valer a pena ativar é a qualidade volumétrica, já que melhora a iluminação em ambientes naturais sem um impacto tão severo no desempenho.

A recomendação geral da Digital Foundry para Kingdom Come Deliverance 2 no PC é manter as configurações em Ultra e ajustar apenas a distância de renderização, caso o CPU não seja de última geração.

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Além disso, utilizar upscaling pode ser uma boa alternativa para aliviar a carga na GPU sem comprometer tanto a qualidade visual.

Como sempre, vale à pena conferir o vídeo completo da Digital Foundry para a análise inteira, inclusive para outros aspectos de Kingdom Come Deliverance 2 que não são relacionados a otimização.

Fonte: Digital Foundry.

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