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Flesh Made Fear – Sobrevivência no Terror? Só Se Você Tiver Bala Pra Isso!

E lá vamos nós outra vez, meus caros sobreviventes do horror digital! Flesh Made Fear acaba de ser anunciado para PC via Steam, e, surpresa!

Temos mais um jogo que quer trazer de volta a era de ouro do survival horror no melhor estilo PS1 com gráficos atualizados. Agora, a pergunta é: será que esse banho de sangue pixelado vai ser só mais um daqueles clones genéricos tentando pegar carona na nostalgia, ou realmente tem um tempero especial pra gente mastigar junto com nossos miolos esmagados?

Monstros grotescos, câmera fixa e aquele desespero clássico que te faz xingar a TV – tá sentindo o gostinho do terror retrô?

O jogo te joga no meio de um pesadelo grotesco e chocante, onde você controla um dos membros da Reaper Intervention Platoon (R.I.P.). Sim, essa sigla existe, e sim, você vai fazer jus ao nome, porque a chance de morrer é tão grande quanto a de errar um tiro num jogo da FromSoftware. Seu objetivo? Caçar Victor “The Dripper” Ripper, um ex-agente da CIA que decidiu trocar espionagem por cirurgia ilegal em cobaias humanas. Claramente, alguém aqui assistiu Jogos Mortais e achou que seria uma boa ideia transformar isso num “estilo de vida”.

A cidade? Um festival de corpos empilhados, criaturas deformadas e puzzles irritantes. Porque, claro, além de sobreviver ao apocalipse bizarro, você ainda precisa resolver enigmas que fariam o Professor Layton chorar.

Jack e Natalie: Escolha seu destino (ou a forma como vai morrer)

Dessa vez temos DOIS protagonistas jogáveis, cada um com um conjunto de habilidades próprias. O que muda? Bom, além de alguns upgrades de resistência e dano, também temos histórias separadas e uma pitada de narrativa diferente para cada um.

Jack – O típico protagonista de terror: cara fechado, passado sombrio e habilidade de atirar melhor do que o Rambo com febre.
Natalie – Não só rápida e forte, mas também tem mais energia do que a bateria de um controle de Xbox (o que já é um feito impressionante).

A ideia aqui é trazer aquele saborzinho de replayability, porque sabemos que jogador de survival horror gosta de sofrer duas vezes.

Inimigos dignos de pesadelos… ou do seu vizinho depois de 3 dias sem dormir

Os monstros de Flesh Made Fear são uma mistura perfeita de coisa deformada que não deveria estar viva e entidade saindo de um filme do John Carpenter. O responsável por essa desgraça? O nosso vilão, The Dripper, que decidiu brincar de cientista maluco e misturar um pouco de ciência, um toque de ritual ocultista e aquele tempero especial de ”não tem mais volta”. O resultado? Criaturas deformadas que nem conseguem enxergar direito, mas caçam você como se tivessem um GPS maligno embutido.

E não pense que é só sair atirando igual um Doom Slayer sem respeito por munição – porque ela é limitada. Se você gastar tudo de uma vez, parabéns! Vai ter que enfrentar os horrores da cidade na base da faca enferrujada e orações.

Mecânicas: Ah, a velha luta contra a câmera fixa!

Câmera fixa e dinâmica: Tem a opção de jogar no modo clássico, onde você nunca enxerga o inimigo até ele já estar mastigando seu tornozelo, ou usar uma câmera moderna que segue seu personagem.
Gerenciamento de inventário: A regra aqui é simples: escolha entre remédios ou balas. Porque a vida é feita de escolhas, e nenhuma delas é boa.
Saves limitados: Ah, esse é um clássico! Quer salvar? Melhor encontrar um item especial pra isso. Porque nada aumenta mais a tensão do que não ter certeza se aquela decisão idiota vai te custar 30 minutos de progresso.
Quebra-cabeças na narrativa: Se você achou que só ia matar monstros, se enganou! Tem puzzles que precisam ser resolvidos e que, claro, não fazem sentido nenhum dentro da lógica do jogo.

Gráficos e Ambientação: Nostalgia ou Preguiça?

Se você já jogou qualquer survival horror retrô, já sabe o que esperar. Gráficos pixelados, atmosfera sombria e uma cidade que parece ter sido amaldiçoada por um designer de níveis sádico. O diferencial aqui é que os desenvolvedores prometeram modernizar a iluminação, efeitos sonoros e cinemáticas, então pelo menos a gente pode esperar algo mais polido do que apenas um mod do primeiro Resident Evil.

Ah, e claro: TRILHA SONORA TENSA PRA AUMENTAR O PÂNICO. Porque a única coisa pior do que andar num corredor escuro, é fazer isso com um violino tocando acordes errados ao fundo.

Vale a Pena?

Bom, se você é fã de survival horror e sente falta daquelas mecânicas onde cada passo precisa ser calculado, então Flesh Made Fear pode ser um prato cheio. Mas se você é daqueles que precisa de um jogo com combate fluído e gráficos de última geração, talvez seja melhor continuar esperando o próximo Resident Evil Remake.

Nostalgia ou Sofrimento?

No final das contas, Flesh Made Fear parece ser um daqueles jogos que fazem tudo certinho dentro do gênero, mas sem trazer nada muito novo. Se você curte terror raiz e quer sentir o desespero de tentar administrar balas e vida enquanto monstros tentam arrancar sua jugular, esse jogo pode ser um ótimo investimento. Agora, se você prefere um survival horror com mais fluidez e mecânicas modernas, talvez seja melhor esperar outra coisa.

Lançamento previsto para Q4 de 2025 no Steam. Boa sorte, porque vai precisar.

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