Batman não admite que o Coringa está certo sobre como Gotham cria criminosos
A galeria de vilões do Batman é uma das mais ricas bibliotecas de personagens adorados pelos leitores. Isso porque cada um dos mais populares traz à tona um pouco do lado mais sombrio do ser humano. E uma das coisas mais aterrorizantes sobre o Coringa é sua crença de que se alguém sofresse um dia ruim o suficiente, transformaria-se em um lunático como ele. Batman insiste em discordar disso, mas uma HQ comprova que Gotham City costuma criar seus criminosos dessa exata maneira.
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O Coringa já tentou provar que sua ideologia estava correta algumas vezes ao longo das décadas, sendo que a mais famosa delas foi sua tentativa vista em Batman – A Piada Mortal, de Alan Moore e Brian Bolland, lançado em 1988. Na trama, apesar de suas investidas, ele falhou em deixar o Comissário Gordon louco.
Isso talvez fosse a prova definitiva de que o Coringa esteja errado, contudo, mesmo quando o Palhaço do Crime não interviu para provar sua teoria, algo aconteceu naturalmente para mostrar ao Cavaleiro das Trevas que seu maior inimigo, na verdade, pode estar certo.
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Em Batman: Shadow of the Bat #77, lançado em 1998, depois que um grande terremoto atingiu Gotham City, muitas pessoas acabam tendo dias muito ruins. Enquanto a maioria dos cidadãos de Gotham apenas luta para sobreviver, um deles flerta com a insanidade completa.
O professor Arwin encontra alunos mortos após um terremoto (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Quando o terremoto acontece, um professor chamado Arwin leciona em uma faculdade. Ele sai da sala por apenas um momento para pegar suprimentos, e, no final das contas, isso acaba salvando sua vida, pois todos os alunos na sala acabam mortos pelo tremor de terra. E isso o deixa louco.
Como o Coringa pode estar certo?
Ao ver seus alunos mortos, Arwin cria uma nova teoria: não são os fortes que sobrevivem, mas os mais sortudos. O fato de ele ter decidido arbitrariamente sair da sala na hora certa salva sua vida, mas, infelizmente, destroi sua sanidade.
Arwin acaba concordando totalmente com o Coringa, mesmo que não saiba, e, em certo momento, uma de suas estranhas falas afirma que nada na vida importa, e que toda a existência não passa de uma grande piada — o Coringa repete isso frequentemente, inclusive nas páginas de Batman – A Piada Mortal.
Arwin, coincidentemente, repete as mesmas palavras do Coringa (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Assim, ela deixa de ser um professor universitário bem-educado e passa a ser uma ameaça. Arwin tenta provar sua hipótese sobre os sortudos sobreviventes forçando Batman a realizar acrobacias perigosas com os olhos vendados: ele argumenta que se Batman tiver sorte, passará por tudo sem problemas.
O Coringa perguntava continuamente ao Batman por que ele não conseguia ver o que era uma piada na vida, e que basta um dia ruim para que Gotham crie um criminoso como ele. Arwin aparentemente enlouqueceu e começou a repetir um mantra, e isso não deve ser uma coincidência, especialmente dada a influência de A Piada Mortal nos quadrinhos dos anos 1990.
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E, embora Batman não queira admitir, pelo menos em Gotham City pode ser que o Coringa esteja certo sobre o assunto.
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