Agora independente, Relic vai se focar em jogos menores e em seu passado
Quase um ano após se separar da SEGA e virar um estúdio independente, a Relic Entertainment anunciou quais vão ser seus planos para o futuro. Segundo a liderança da companhia, fundada em 1997, ela vai passar a se focar em títulos de escopo menor, bem como em explorar o potencial de seu catálogo passado.
A empresa também afirmou que seus jogos mais compactos vão ser baseados em propriedades intelectuais pertencentes a ela mesma. Além disso, o gênero estratégia, pelo qual o estúdio ficou famoso, não será mais a única prioridade, permitindo que seus profissionais explorem “novas experiências de gameplay”.
Foto: Divulgação/Relic Entertainment
Ao mesmo tempo, a Relic afirma que não vai abandonar Company of Heroes 3, o capítulo mais recente de uma de suas séries de maior sucesso. O game vai continuar recebendo atualizações e um novo DLC — Fire & Steel —, que chega ainda este mês e traz novos mapas para o multiplayer e confrontos contra a IA.
Relic promete reimaginar seus clássicos
A desenvolvedora também afirma que vai trabalhar de duas formas distintas com o catálogo antigo que possui. Ao mesmo tempo em que vai trazer relançamentos (provavelmente na forma de remasterizações), a companhia também vai apostar em novos títulos que “capturam o espírito dos originais ao mesmo tempo em que apelam para uma nova geração de jogadores”.
Foto: Divulgação/Relic Entertainment
Em uma entrevista ao VentureBeat, o CEO da companhia, Justin Dowdeswell, afirmou que a intenção do estúdio é tentar encontrar os caminhos que o gênero de estratégia em tempo real pode seguir em seu futuro. Segundo ele, enquanto Company of Heroes é um jogo profundo do estilo, sua ambientação na Segunda Guerra Mundial acabou limitando muito seu público alvo.
Fundada em 1997, a desenvolvedora trabalhou tanto em sua série proprietária quanto no elogiado Warhammer 40.000: Dawn of War e em Homeworld. Entre os trabalhos mais recentes do estúdio está a versão básica de Age of Empires IV, cuja propriedade intelectual continua pertencendo à Microsoft.
Fonte: VentureBeat