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Reino Unido não vai punir desenvolvedoras que tirem games pagos do ar

Pressionados por uma petição de fãs que exige que desenvolvedoras não possam matar games com elementos pagos e bloqueiem o acesso a eles, legisladores do Reino Unido afirmaram que não pretendem intervir nas empresas da área. Segundo eles, os games lançados no mercado só precisam respeitar uma lei de 2015, que não exige o suporte a softwares considerados antigos.

O posicionamento é uma resposta a um pedido feito ao parlamento britânico que conta com a assinatura de mais de 13 mil pessoas. Ele exige que desenvolvedoras de jogos sejam proibidas de “desabilitar irrevogavelmente” títulos que já foram vendidos, seja porque seus servidores foram fechados ou por outros motivos.

Foto: Divulgação/Warner Bros. Games

A petição também pede que o governo local atualize a lei para que publicadoras sejam forçadas a fornecer “recursos para os consumidores reterem ou repararem” games que forem afetados pelo fim de algum serviço. Para que o tema seja discutido em profundidade pelo parlamento britânico, será necessário que a petição atinja a marca de pelo menos 100 mil assinaturas.

Governo britânico se posiciona ao lado dos estúdios de games

Em sua resposta à petição, o governo britânico também afirmou entender que “há ocasiões nas quais as companhias tomam decisões baseadas nos altos custos de manutenção de servidores antigos com bases de uso em declínio” e, por isso, cortam acesso a eles. No entanto, a manifestação não leva em consideração o fato de que muitas empresas encerram games que dão aos consumidores a falsa promessa de que vão continuar funcionando para sempre.

Foto: Divulgação/Warner Bros. Games

As manifestações dos jogadores são uma resposta direta à situação de jogos como o primeiro The Crew, que não pode mais ser acessado por quem o comprou. Isso levou a Ubisoft a lançar um modo offline para os games mais recentes da série, e empresas como a Warner Bros. Games têm buscado por soluções semelhantes para outros jogos cujo suporte chegou ao fim.

Para entidades como a Stop Killing Games, a única maneira de atender às necessidades de consumidores é forçar empresas a deixar claro por quanto tempo seus jogos vão operar. Ela também exige que as companhias devem ser transparentes em suas comunicações, especialmente no que diz respeito a jogos que dependem de servidores operantes — e de popularidade — para continuarem sendo acessíveis.

Fonte: PC Gamer

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