Dev de Palworld vai publicar novo game dos criadores de Tales of Kenzera: Zau
O grande sucesso que a Pocketpair teve com o lançamento de Palworld está permitindo que ela comece a publicar projetos de outros estúdios que considera promissores. Nesta quinta-feira (23), a empresa revelou que vai ser a responsável por financiar e distribuir o novo trabalho da Surgent Studios, conhecida por Tales of Kenzera: Zau.
Segundo o estúdio, o novo projeto não se trata do Project Uso, relacionado ao mundo de Tales of Kenzera, que foi demonstrado pelo diretor Abubakar Salim em 2024. Ele se trata de uma experiência totalmente nova que vai ser distribuída pela Pocketpair Publishing, um novo selo dos criadores de Palworld.
Foto: Divulgação/Electronic Arts
Em um comunicado público, Salim afirmou que tanto sua desenvolvedora quanto a nova parceira são “experientes em tomar riscos”. Ele também afirmou que “percebeu um padrão na indústria do entretenimento” que vai permitir a criação de um game de terror baseado nisso, que terá características “curtas e estranhas”.
Universo de Tales of Kenzera está “em pausa”
Durante o anúncio, o diretor de Tales of Kenzera: Zau e CEO da Surgent Studios também afirmou que sua primeira franquia não está morta, mas vai ficar “em pausa” no momento. “Essa vai ser uma peça independente: um marco entre onde viemos e para onde estamos indo”, declarou o profissional.
Foto: Divulgação/Electronic Arts
Já John Buckley, que chefia a Pocketpair Publishing, afirmou que, embora a indústria de games esteja crescendo, um número cada vez maior de estúdios está tendo problemas em encontrar financiamento. “Acreditamos que isso é realmente uma pena, porque há tantos criadores incríveis e ideias por aí que só precisam de um pouco de ajuda para virar games incríveis”.
Conhecido pela série Raised by Wolves e por seu trabalho como o Bayek de Assassin’s Creed Origins, Salim criou a Surgent Studios com o objetivo de criar um game com elementos autobiográficos. O resultado foi Tales of Kenzera: Zau, publicado pela Electronic Arts, que conquistou um público fiel, mas não em números suficientes para garantir sozinho o futuro do estúdio.
Fonte: VGC