Pais realmente têm um filho favorito? Pesquisa diz que sim
De acordo com um novo estudo, os irmãos caçulas são melhor tratados do que os demais. Em contrapartida, aos irmãos mais velhos é concedida maior autonomia e os pais são menos controladores em relação a eles conforme crescem.
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A pesquisa, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, também apontou que os responsáveis tendem a favorecer um pouco mais as filhas do que os filhos. No entanto, apenas os pais tendem a reconhecer essa diferença de tratamento, que passa despercebida pelas crianças.
A personalidade também é um fator determinante para o tipo de tratamento que será dado a cada uma das crianças, segundo os cientistas. Crianças que são agradáveis e responsáveis, independentemente da ordem de nascimento ou gênero, geralmente também são melhor tratadas.
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Publicado no periódico científico Psychological Bulletin neste mês de janeiro, o estudo envolveu a análise de dados de 19.000 pessoas. Isso proporcionou uma ampla visão de como as preferências parentais se manifestam e como elas podem influenciar as crianças ao longo de suas vidas.
Consequências
Reprodução/Psychological Bulletin/Brooklynn Jarvis Kelson
Segundo o principal autor do estudo, Alex Jensen, em comunicado à imprensa, “a maioria dos pais provavelmente se conecta mais facilmente com um filho do que com outro, seja devido à personalidade, ordem de nascimento, gênero ou outras coisas como interesses compartilhados”.
Em sua outra pesquisa sobre o tema, Jensen aponta que crianças que se sentem menos favorecidas pelos pais têm mais probabilidade de ter problemas de saúde mental e terem comportamentos problemáticos em casa ou na escola.
“Às vezes, os pais ficam tão preocupados em tratar seus filhos da mesma forma que podem ignorar as necessidades individuais. Não estamos sugerindo que os pais se sintam culpados; em vez disso, os pais podem olhar para essa pesquisa e usá-la como incentivo para procurar lugares onde podem melhorar, sem ir a extremos”, afirmou o pesquisador.
O grande objetivo da análise é de que o estudo lance luz sobre a dinâmica familiar, algo que todos sentem, mas raramente discutem. Uma vez que o favoritismo, intencional ou não, pode moldar os relacionamentos entre irmãos e o bem-estar individual, é preciso reconhecer padrões para promover laços familiares mais fortes.
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