Análise | Holdfast: Frontlines WW1 – Quando a Primeira Guerra Mundial encontra o caos multiplayer e memes
Holdfast: Frontlines WW1 é o jogo que prova que até a Primeira Guerra Mundial pode ser uma bagunça divertida quando você joga no PC Master Race (onde deveria ser jogado, claro).
Nada como pegar um evento histórico devastador e transformá-lo em um circo multiplayer cheio de piadas, gaita de foles e tiroteios. Quem precisa de realismo deprimente quando você pode ter soldados gritando “FOR GLORY!” enquanto correm direto para uma granada?
História? Isso ainda é relevante?
Então, Frontlines WW1 é tecnicamente ambientado na Grande Guerra, mas vamos ser sinceros: a história aqui é um pano de fundo frouxo para justificar uma pancadaria generalizada em trincheiras. Supostamente, você é um Ressurgente lutando por recursos e sobrevivência em um mundo devastado pela guerra, mas isso importa? Claro que não. Tudo o que importa é que alguém em algum lugar decidiu que tocar flauta no meio de um tiroteio é uma estratégia válida. E sabe o que é mais incrível? Às vezes, funciona.
Seja sincero: você não está aqui para uma narrativa épica digna de Spielberg. Você está aqui para atirar, gritar no chat de voz e, talvez, tocar umas notas desafinadas na sua flauta para “motivar” as tropas (ou irritar o inimigo).
Jogabilidade: Porque planejar é para os fracos
O que acontece quando você mistura tiroteios caóticos, um mapa gigantesco e 100 jogadores que mal sabem o que estão fazendo? Exatamente, você cria Holdfast: Frontlines WW1. A jogabilidade é uma mistura de estratégia e caos absoluto. Claro, você pode até tentar ser um soldado disciplinado, mas quando alguém começa a tocar uma gaita no microfone e outro grita ordens contraditórias, fica difícil não se render ao ridículo.
Aqui vai a fórmula: 1% estratégia, 99% improviso. Você pode escolher entre classes diferentes, cada uma com suas funções específicas, mas vamos ser realistas – no final, todo mundo acaba atirando para todos os lados ou correndo sem rumo enquanto grita “MEDIC!”. Ah, e claro, não esqueçamos os momentos “especiais” em que um camarada tenta invadir o território inimigo… com uma pá.
E sim, as trincheiras são grandes protagonistas aqui. Elas adicionam uma camada estratégica – ou pelo menos deveriam. Mas, na prática, elas se tornam um lugar para você se esconder e, inevitavelmente, levar um tiro na cabeça porque ficou curioso para olhar além do parapeito. Genial, né?
A comunidade: Um estudo sociológico disfarçado
Se tem algo que vale a pena mencionar em Holdfast, é a comunidade. Quer um exemplo prático de como seres humanos podem ser tanto brilhantes quanto absolutamente ridículos? Entre em um servidor e veja o caos se desenrolar. Você encontrará:
O líder de roleplay: Aquele cara que leva tudo muito a sério e tenta organizar táticas como se fosse Napoleão reencarnado.
O troll musical: Sempre tem alguém com um instrumento e um sonho de perturbar todo mundo.
O herói acidental: Aquele que tenta algo tão estúpido que, contra todas as probabilidades, funciona.
Agora, compare isso com qualquer jogo genérico e me diga que não vale a pena pelo menos assistir ao espetáculo.
Comparações necessárias: Battlefield? Isso é para amadores
Se Battlefield 1 é a experiência séria e cinematográfica da Primeira Guerra Mundial, Holdfast é como assistir a uma peça de comédia onde todo mundo esqueceu as falas. E sabe o quê? É muito mais divertido. Em vez de cutscenes emocionantes, você ganha momentos aleatórios de pura insanidade. Lembre-se, um jogo que permite alguém tocar flauta enquanto você tenta sobreviver não está nem tentando competir em “realismo”.
Gráficos e som: Ah, pelo menos o som salva
Ok, sejamos justos: os gráficos não vão te impressionar, mas quem liga? Você não está aqui para admirar texturas de alta definição; está aqui para rir e se frustrar. O design de som, por outro lado, é impressionante. Os tiros, explosões e gritos realmente fazem você sentir que está em uma guerra – até alguém no chat de voz começar a imitar o som de um pato. Aí, toda a imersão vai embora.
A cereja do bolo: Exo-Rigs e pânico improvisado
Um dos melhores elementos do jogo é a liberdade criativa que ele dá para momentos improváveis. Já vi jogadores montarem ataques coordenados só para serem completamente dizimados por um inimigo escondido. É tipo aquele filme de guerra que tenta ser sério, mas vira comédia por acidente.
Prós e Contras
Prós:
Jogabilidade caoticamente divertida.
Comunidade que é basicamente um zoológico online.
Ótimo som para aumentar a tensão (ou o riso).
Momentos épicos e ridículos em igual medida.
Contras:
Gráficos datados que nem tentam competir.
Ritmo pode ser frustrante para jogadores acostumados a ação constante.
Curva de aprendizado dolorosamente hilária.
Nota Final: 8/10
Holdfast: Frontlines WW1 não é só um jogo – é um estudo de como humanos reagem quando jogados em um ambiente multiplayer sem supervisão. Ele é hilário, frustrante e, acima de tudo, único. Não espere realismo ou precisão histórica; espere risadas e caos. É claro, tudo isso só faz sentido no PC Master Race, porque tentar jogar algo assim em outra plataforma seria um crime contra o bom senso.
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