Nvidia treina DLSS com supercomputador há 6 anos sem parar
Por utilizar aprendizado de máquina e grandes redes neurais, o Deep Learning Super Sampling é treinado com base nos erros. Ao falhar na renderização das imagens, os desenvolvedores procuram entender os motivos do erro e reiniciam o treino com um novo conjunto de dados, realizando isso em ciclos até que o recurso consiga renderizar o conteúdo dos games com a melhor qualidade possível.
DLSS 4 chega com mudanças
Embora pareça até simples, trabalhar com conjunto de dados nessa escala é um desafio gigantesco. O DLSS não atua somente em um ou outro jogo, e está disponível em mais de 600 games com texturas realistas e diversos efeitos especiais, além dos títulos que sequer foram lançados e a Nvidia já trabalha nesse processo.
Vale lembrar que nos últimos dias a Nvidia anunciou o novo DLSS 4 para as GeForce RTX 50 e que também traz melhorias para a série RTX 40. A tecnologia consegue entregar mais taxas de quadros com o upscaling e introduz o Multi Frame Generation, que usa IA para gerar até três quadros artificiais e catapultar o desempenho.
O DLSS 4 já vai estar disponível em 30 de janeiro, no dia do lançamento das RTX 5090 e RTX 5080, e poderá ser visto inicialmente em 75 games.
O DLSS (Deep Learning Super Sampling) é visto por muitos como um dos maiores trunfos da Nvidia nos últimos tempos, já que consegue aumentar a taxa de quadros e melhorar a qualidade de imagem em games. Para isso, é preciso de um desenvolvimento longo e contínuo, realizado em um supercomputador gigantesco.
Em entrevista ao site TechSpot durante a CES 2025 nos últimos dias, o vice-presidente da área de pesquisa sobre aprendizado profundo e aplicado, Bryan Catanzaro, revelou que o treinamento do DLSS ocorre de forma contínua desde o lançamento, há seis anos. Tudo isso acontece em um supercomputador lotado com as placas gráficas mais recentes da companhia em um processo ininterrupto.