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Bitcoin Hoje 16/01/2025: dados de inflação levam BTC de volta aos US$ 100 mil

Durante a madrugada desta quinta-feira (16), o mercado voltou a se valorizar e o Bitcoin (BTC) teve um breve rali de alta. Como resultado, seu preço se valorizou mais de 2% e voltou a se aproximar dos US$ 100 mil, tendo superado essa marca em alguns momentos.

De acordo com o CoinGecko, o BTC abriu a manhã valendo exatos US$ 99.762, com uma alta de 2,3%. No acumulado de sete dias, a criptomoeda virou para o campo positivo e agora registra ganhos de 6,2%. Já as liquidações do mercado, que afetaram majoritariamente posições vendidas, chegaram a US$ 88 milhões somente no BTC.

No Top 10, a XRP registrou alta de 9,3% e liderou os ganhos do dia, com a Solana (SOL) vindo logo em seguida ao subir 7,3%. As altas foram predominantes no Top 100, onde apenas a MOVE teve perdas de 2,3%, enquanto a VIRTUAL surfou na onda de alta dos tokens de inteligência artificial (IA) e disparou 31%.

Elaboração: CriptoFácil. Dados: CoinGecko.

Parte dessa alta do BTC ocorreu após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos, pois o índice teve alta de 0,2% e chegou a 2,9% em dezembro. Isso assustou o mercado e fez muitos traders entenderem que a inflação pode ficar muito tempo elevada – e que o BTC é uma alternativa para lidar com esse problema.

Fundos de pensão na busca por Bitcoin

Além dos usuários comuns, os grandes investidores seguem na busca por acumular mais Bitcoins. Uma matéria do Financial Times revelou que a maioria dos fundos de pensão começou a mostrar interesse em ETFs de criptomoedas, como os de Bitcoin e Ethereum (ETH).

Por questões regulatórias, esses fundos não podem comprar BTC diretamente, mas podem fazer investimentos indiretos em criptomoedas via ETFs. Desde a aprovação dos ETFs de Bitcoin e Ethereum em 2024, esses fundos passaram a investir quantias cada vez maiores.

Muitos acreditam que a crescente demanda por criptomoedas entre produtos tipicamente conservadores, como fundos de pensão, levaria a uma maior adoção institucional. Como esses fundos buscam desempenho de longo prazo, o BTC é uma das ferramentas ideais para maximizar o retorno dos investimentos.

Quem está comprando

Alegadamente, os fundos de pensão dos estados americanos de Wisconsin e Michigan estão entre os maiores investidores dos ETFs de criptomoedas. Fundos de pensão do Reino Unido e da Austrália também começaram a investir em Bitcoin, mas adquirindo quantias menores.

Notavelmente, o State of Wisconsin Investment Board detém cerca de US$ 155 milhões em participação no IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock. Já o fundo de pensão de Michigan é o sexto maior cotista do ETF de Ethereum da Grayscale, com uma participação de US$ 12,9 milhões. 

Apesar de um “movimento lento”, a indústria de fundos de pensão está pronta para experimentar um crescimento “muito interessante” devido à sua influência nas criptomoedas, disse Sam Roberts, diretor de consultoria de investimentos da Cartwright.

Conforme revelado por Roberts, mais de 50 pessoas abordaram a consultoria de pensões buscando uma mudança para investimentos de aposentadoria baseados em criptomoedas.

Os fundos de pensão nos Estados Unidos administram ativos financeiros significativos, com um total estimado de cerca de US$ 27,9 trilhões no terceiro trimestre de 2024. Destes, cerca de US$ 5 trilhões estão em fundos estatais, que podem migrar parte desses recursos para os ETFs e causar fortes valorizações nas criptomoedas.

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