Vulcão entra em erupção no Havaí e imagens impressionam; veja
O vulcão Kīlauea começou a entrar em erupção nesta segunda-feira (23) no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí. A atividade está concentrada na cratera Halemaʻumaʻu e, por enquanto, não oferece riscos, apesar de as fissuras estarem expelindo lava, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
A cratera se expandiu entre 2h30 e 4h30 (horário local), mas as aberturas vêm diminuindo desde então. A altura máxima das erupções durante a madrugada foi de 90 metros, diminuindo para 21 metros logo pela manhã.
Agora, as autoridades estão monitorando possíveis tremores no solo. Nas últimas 24 horas, foram registrados nove terremotos, todos abaixo da magnitude 2,0, segundo o Serviço Geológico americano. É possível acompanhar a atividade vulcânica em tempo real por aqui.
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População e visitantes em alerta
A principal preocupação é com a coluna de gás vulcânico, que pode chegar a 2,5 quilômetros de altura, formado principalmente por vapor de água, dióxido de carbono e dióxido de enxofre.
“Como o SO² é continuamente liberado do cume durante a erupção, ele reagirá na atmosfera para criar a névoa visível conhecida como vog (smog vulcânico) a favor do vento de Kīlauea”, alerta o comunicado.
Ventos fortes podem levar partículas mais leves a distâncias maiores a favor do vento, na direção sudoeste da ilha. Residentes e visitantes foram orientados a minimizar a exposição a essas substâncias vulcânicas, que podem causar irritação na pele e nos olhos.
Essa é a sexta atividade dentro da cratera no cume do Kīlauea desde 2020. Geralmente, a atividade dura cerca de uma semana a um ano. “Esta erupção, como a maioria das outras, começou com lava vigorosa e efusão de gás vulcânico, que vem diminuindo ao longo do tempo”, diz o comunicado.
Outros perigos significativos incluem a instabilidade da parede da cratera de Halemaʻumaʻu, rachaduras no solo e quedas de rochas que podem ser intensificadas por terremotos dentro da área fechada ao público.
“Isso ressalta a natureza extremamente perigosa da borda da caldeira de Kīlauea ao redor da cratera de Halemaʻumaʻu, uma área que está fechada ao público desde o final de 2007”, conclui a nota.
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