Microsoft reforça que não vai baixar pré-requisitos para rodar o Windows 11
Em um novo post no blog, a Microsoft reafirmou que não tem planos de reduzir os requisitos mínimos para o Windows 11. A empresa pediu para os usuários atualizarem os hardwares de seus computadores.
A publicação ocorrer após o anúncio dos planos da Microsoft de encerrar o Windows 10 em menos de um ano. Após o encerramento do suporte, usuários com processadores mais antigos que os Intel 8ª geração e AMD Ryzen 2000 terão que pagar uma taxa anual de US$ 30 para receber pacotes de segurança.
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TPM 2.0
A Microsoft definiu o TPM 2.0 como um requisito obrigatório para rodar o Windows 11. O TPM (Trusted Platform Module) é um chip de segurança encontrado na maioria dos computadores modernos, permitindo criptografia e segurança a nível de hardware.
Imagem: Peakpx.
Este chip isolado gerencia processos críticos, como criptografia, armazenamento e uso de chaves, e geração de números aleatórios a partir da CPU. Ele executa muitas funções orientadas para a segurança que a Microsoft não pode deixar de lado por questões de compatibilidade.
CPUs com suporte ao TPM 2.0 – Intel 8ª geração (Coffee Lake) e processadores AMD Ryzen 2000 (Zen+) ou posteriores – podem atualizar facilmente para o Windows 11. Porém, modelos um pouco mais antigos com funcionalidade TPM 1.2, possuem dificuldade, mas alguns ajustes no Registro podem resolver o problema.
Usuários de Windows 10
Os dados mais recentes do StatCounter mostram que 61,82% dos usuários de desktop Windows ainda estão no Windows 10. O que explica a tensão entre usuários e a empresa.
Imagem: StatCounter.
Com o fim do suporte se aproximando, a Microsoft reforçou seus requisitos rigorosos, citando o TPM 2.0 como um “padrão inegociável para o futuro do Windows”. Da mesma forma, o Windows 11 emprega vários recursos que dependem do TPM 2.0, como BitLocker, Secure Boot e MFA (Autenticação Multi-Fator).
A Microsoft deixou claro que os PCs que não atenderem esse requisito não poderão usar o Windows 11.
Opções
Entre as soluções recomendadas, a empresa orienta aos usuários que atualizem seus hardwares. Realisticamente, essa é a única solução em configurações mais antigas. A justificativa da Microsoft, porém, vai além do suporte ao TPM.
Imagem: Microsoft/Divulgação.
O Haswell foi lançado em 2013, há mais de 10 anos, e CPUs anteriores ao Haswell não são os melhores para rodar o Windows 11 de forma fluida. Além disso, esses processadores carecem de instruções essenciais da CPU, como AVX2.
Terminado o suporte ao Windows 10, os usuários podem adquirir um novo PC, atualizar seu PC confome possível ou pagar os US$ 30. Outra alternativa é ingressar no universo Linux. Porém, não será uma solução para os 43% dos usuários da Steam que usam o Windows 10 e não conseguem trocar suas máquinas.
Fonte: Microsoft.