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Pix ultrapassa dinheiro e é a forma de pagamento mais usada no Brasil

Após quatro anos em funcionamento, o Pix é a principal forma de pagamento usada no Brasil. É o que mostra um estudo do Banco Central do Brasil (BC), que avalia os hábitos de uso dos brasileiros em relação ao dinheiro, revelado nesta quarta-feira (4).

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A pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”​ mostra que, de 2021 para 2024, o uso do Pix ganhou tração até atingir a liderança no país frente ao dinheiro em relação aos meios de pagamento que a população costuma utilizar no dia a dia.

Em 2021 o Pix concentrava as respostas dos 46,1% dos entrevistados, enquanto o dinheiro foi a opção escolhida por 83,6% dos participantes. Agora, em 2024, o pagamento em espécie ainda vigora entre os principais meios, porém, em terceiro lugar.


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Veja o ranking de 2024:

Pix (76,4%); Cartão de débito (69,1%); Dinheiro (68,9%); Cartão de crédito (51,6%); Débito automático (32,8%); Outras transferências eletrônicas (15,8%); Vale-refeição ou alimentação (14,7%); Outros meios (0,2%).

O Pix também se destaca em relação ao meio de pagamento utilizado com maior frequência, seguido pelo dinheiro e cartão de débito.

Na semana passada, o Pix também atingiu um novo recorde ao acumular quase 240 milhões de transações em um único dia. A tendência é que a modalidade ganhe ainda mais adeptos com o lançamento de novos recursos, como o Pix por Aproximação e o Pix Automático.

Pix é mais vantajoso para descontos e mais

A autoridade monetária também avaliou a percepção dos meios de pagamento. Neste caso, o Pix foi considerado como a opção mais vantajosa nos seguintes quesitos: 

Segurança; Obtenção de descontos; Facilidade de uso; Custos; Controle de gastos; Aceitação pelos estabelecimentos; Gastos emergenciais; Comodidade.

Já o cartão de crédito se destacou em relação ao parcelamento de despesas.

Metodologia

Foram realizadas 1.000 entrevistas domiciliares e 1.000 entrevistas em estabelecimentos comerciais, entre 28 de maio e 1º de julho de 2024, nas capitais e amostras de cidades com mais de 100 mil habitantes (no Sul, apenas no Paraná e em Santa Catarina).

O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 3,1%.

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