Amazon é acusada de violar leis no Japão e cerco aperta
A Comissão de Comércio Justo do Japão conduziu, nesta terça-feira (26), inspeção no escritório da filial japonesa da Amazon. Os técnicos suspeitam de violação de leis antimonopólio, segundo fonte do governo ouvida pela Reuters.
A varejista estaria incitando os vendedores a baixarem os preços em troca de posições vantajosas no site de comércio eletrônico. “Há suspeita de que a Amazon Japão esteja forçando os vendedores a cortar os preços de forma irracional”, disse a fonte.
Na prática, a empresa oferecia destaque no sistema “Buy Box” para negócios que reduzissem os preços. Além disso, os vendedores eram, supostamente, obrigados a usar os serviços internos da Amazon, como logística e coleta de pagamento, para se qualificarem para a promoção, segundo reportagem do Japan Times.
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Não é só a Amazon
Em março de 2018, a agência reguladora japonesa fez operação no escritório da big tech após a suspeita de que a empresa estivesse exigindo que fornecedores arcassem com parte do custo incorrido na venda de seus produtos com desconto no site;
Naquele ano, a Amazon Japão assinou plano para melhorar práticas comerciais no país;
Na semana passada, a Reuters informou que a Amazon deve enfrentar, no ano que vem, processo judicial na União Europeia (UE) por favorecer seus próprios produtos no mercado online, o que desrespeita regras antitruste no continente;
O Google também entrou na mira da Comissão de Comércio Justo do Japão por suspeita de violação de leis antimonopólio;
A empresa devolveria parte de sua receita aos fabricantes de smartphones Android, com a condição de que não instalassem mecanismos de busca rivais.
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