Por que o iPhone SE 4 pode ser decisivo para o futuro da Apple?
A Apple tem alguns produtos na lista de itens marcantes na história da tecnologia moderna. Talvez o iPhone seja o mais importante deles. Não somente pela inovação que ele representou. Mas também pelo fato dele ter alcançado um grande número de pessoas – além de ter inspirado a concorrência.
Desde o seu lançamento, em junho de 2007, esse smartphone já teve dezenas de modelos e versões. Por vezes, a atualização não passava de uma câmera nova ou uma tela maior. Por outras, o lançamento trazia algo realmente inovador, como a assistente Siri no 4S ou o leitor de impressões digitais no 5S.
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A tecnologia da vez atende pelo nome de Inteligência Artificial generativa. Várias empresas estão lançando seus próprios chatbots, assistentes ou agentes de IA. A gigante da maçã não foi diferente e patenteou um nome interessante para si: Apple Intelligence.
Só que a IA da Apple está longe de ser algo acessível atualmente. Apenas proprietários de iPhones 16 ou 15 Pro contam com o recurso. Estamos falando de celulares premium, que custam aproximadamente US$ 799 (ou quase R$ 9 mil, se pensarmos no preço do Brasil).
Como a empresa não pretende diminuir o valor desses aparelhos, a solução para difundir a sua IA passa por um modelo que ainda nem foi anunciado. Segundo todos os rumores, o futuro iPhone SE 4 deve ser compatível com o Apple Intelligence. É justamente por isso que alguns especialistas estão considerando o novo SE como um dos smartphones mais importantes da história da big tech.
Um pouco sobre os aparelhos SE
O primeiro SE (Special Edition) data de 2016.
Trata-se de um modelo mais econômico da empresa, muito mais barato do que os modelos tradicionais.
Um iPhone 16, por exemplo, custa US$ 799 contra US$ 429 do SE mais recente).
A parte de fora dele é mais simples, com painel LCD em vez de OLED e com uma tela bem menor.
O processador, no entanto, é o mesmo dos iPhones mais recentes – e potentes.
É por esse motivo que os boatos indicam que o novo SE virá com o Apple Intelligence.
De acordo com o site gringo MacRumors, além do suporte ao Apple Intelligence, a versão de próxima geração pode ter um design semelhante ao do iPhone 14 e Face ID.
Também viria com uma tela OLED, USB-C, o botão Action e uma nova câmera traseira de 48 megapixels.
Se isso se confirmar, estaremos diante de um dos melhores SEs da história, com potencial para alavancar o patinho feio da Apple.
A IA é o futuro
Esse seria um movimento para tornar o novo SE mais atrativo, levando o Apple Intelligence para mais pessoas – e para o consumidor fiel da marca com menor poder aquisitivo. A Apple quer que a pessoas fiquem familiarizadas com a sua IA. Até por que esse deve ser o futuro da tecnologia.
Uma pesquisa da McKinsey revelou que 65% dos trabalhadores nos EUA disseram que suas organizações já estão usando regularmente IA generativa.
Já a empresa de pesquisa de mercado International Data Corporation soltou um relatório recentemente prevendo que o mercado de software de IA generativa aumentará de US$ 2,8 bilhões em 2023 para US$ 39,6 bilhões em 2028.
Nos últimos dois anos, a tecnologia chegou a tudo, desde o software que alimenta nossos laptops e telefones até mecanismos de busca. E a tendência é que isso aumente bastante nos próximos anos.
A Apple não quer ficar de fora dessa dança. E tornar o Apple Intelligence mais acessível faz parte desse movimento.
As informações são do CNet.
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