Intel se arrepende de integrar memórias em CPUs Lunar Lake
Um dos destaques dos processadores Intel Core Ultra 200V (Lunar Lake), voltados para notebooks, são as memórias integradas no die das CPUs. Isso, no entanto, é algo que o Time Azul não quer voltar a repetir no futuro, alegando que a tecnologia impactou na margem de lucro e tem suas limitações.
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Em reunião recente com os acionistas referente aos resultados financeiros dos terceiro trimestre de 2024, Pat Gelsinger, CEO da Intel, afirmou que as gerações Panther Lake e Nova Lake não farão mais uso desse tipo de memória e voltará para o padrão do mercado.
“Esse não é o caso com Panther Lake, Nova Lake e seus sucessores. Nós o fizemos de uma forma mais tradicional com memória fora do empacotamento, deixando CPU, GPU, NPU e capacidades de I/O no die. Mas o volume de memória será fora do empacotamento seguindo o roadmap”.
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Memória integrada impacta lucros da Intel
A desvantagen dos notebooks com Intel Cora Ultra 200V é que não é possível fazer qualquer alteração na quantidade de memória RAM, já que ela é integrada dentro do processador, assim como os núcleos gráficos e para processamento de IA (NPU). O CFO da Intel, David, Zinsner, complementou a afirmação de Gelsinger dizendo que, ao usar essa tecnologia, eles perderam margem de lucro.
Memória das CPUs Intel Lunar Lake disputam espaço com outros tiles no die (Imagem: Intel/Divulgação)
Nessa mesma reunião, o chefão da Intel disse que, para o futuro, focará em lineups mais simples e com menos SKUs, diferente de como fez com a geração Lunar Lake. Além disso, a empresa pretende depender menos da TSMC nas próximas gerações de CPUs.
Em relação à divisão de placas de vídeo, o chefe da Intel disse que os planos para a família Battlemage continuam e as primeiras placas chegam ainda no fim do ano, mas o futuro das GPUs Arc será decidido com o desempenho em vendas da segunda geração.
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