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O corpo humano é bem mais flexível do que seu cérebro acredita

O corpo humano é bem mais flexível do que seu cérebro acredita. Essa é a nova descoberta de um estudo conduzido pela Ruhr University e pela UCLouvain. 84 pessoas foram primeiramente solicitadas a estimar o quão longe conseguirianm mover suas mãos em quatro direções diferentes. Os cientistas perceberam que a maioria das pessoas subestima a flexibilidade do pulso, o que pode ser uma medida de proteção.

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Essas pessoas foram solicitadas a visualizar os movimentos das mãos mentalmente e usar uma régua para mostrar o quão longe esperavam que os pulsos se movessem.

Depois de fazer essas estimativas, os autores do estudo mediram a mobilidade real do pulso enquanto dobravam suas mãos para dentro e para fora em direção ao antebraço. Eles também inclinaram seus pulsos em direção ao polegar ou ao mindinho.


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Pessoas subestimam a própria flexibilidade

Em média, as pessoas subestimaram sua mobilidade do pulso em pelo menos 10 graus. A única exceção foi o polegar, e o que os autores do estudo explicaram que é por haver naturalmente uma flexibilidade menor nessa direção.

A teoria dos autores é que subestimar é como um “mecanismo de defesa”, que nos protege de lesões, já que nos impede de exagerar.

Pessoas subestimam a própria flexibilidade, como mostra um novo estudo (Imagem: Alex wong/Unsplash)

A ideia é que essa descoberta possa ser de grande ajuda para a área dos esportes ou fisioterapia, onde as pessoas são frequentemente encorajadas a ir além de sua mobilidade usual.

“A subestimação leva ao recrutamento de mais articulações do que o necessário ou à adição de um movimento de correção. Esse custo adicional, no entanto, parece muito pequeno em comparação ao custo potencial de erros se o plano de ação fosse originalmente baseado em uma representação próxima (ou excedendo) a amplitude máxima real de movimento”, explicam os pesquisadores.

“Neste caso, um erro poderia não apenas levar a uma falha completa da ação, mas também à tensão nos ossos, músculos, tendões e ligamentos envolvidos na ação”, acrescenta o estudo.

 

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