7 instituições que atuam nos ‘bastidores’ da Internet
A internet possui uma gestão multisetorial espalhada em diversas partes do mundo que a fazem ser um ecossistema funcional. Além do Comitê Gestor da Internet (CGI), outras instituições atuam nos bastidores da rede para auxiliar no seu progresso e na sua manutenção.
7 instituições “por trás” da internet
A seguir, confira os detalhes sobre as seguintes organizações
- ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers)
- ISOC (Internet Society)
- W3C (World Wide Web Consortium)
- IETF (Internet Engineering Task Force)
- IAB (Internet Architecture Board)
- LACNIC (Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe
- CGI (Comitê Gestor da Internet)
1. ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers)
A ICANN, ou Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, é uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de coordenar identificadores únicos da internet a nível mundial, como sistemas de nomes de domínio (DNS) e protocolos de internet (IP).
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“Ela faz a gestão dos nomes de domínio (como o ‘.com’ e ‘.org’), dos endereços de Protocolo da Internet (IP) e dos parâmetros de protocolo”, explica o diretor de relacionamento com stakeholders da ICANN no Brasil, Daniel Fink.
2. ISOC (Internet Society)
A Internet Society (Sociedade da Internet, em tradução livre) é a organização que tem como objetivo o desenvolvimento de padrões para a internet, assim como promove iniciativas educacionais e de políticas públicas relacionadas à rede mundial de computadores.
Daniel Fink explica que a ISOC existe para promover o desenvolvimento aberto e a evolução da internet. E, para executar sua função, ela realiza colaboração com governos, empresas e outras entidades, visando a adoção de políticas que estejam alinhadas com os princípios técnicos, sociais e políticos da organização.
3. W3C (World Wide Web Consortium)
O World Wide Web Consortium (Consórcio da World Wide Web, em tradução livre), mais conhecido como W3C, é a organização que atua no desenvolvimento de padrões para a World Wide Web (WWW) para garantir que os sites funcionem bem juntos.
Dessa forma, ela elabora padrões e diretrizes para as tecnologias da web, como HTML, CSS e JavaScript, para garantir que os sites sejam exibidos corretamente em diferentes navegadores e dispositivos.
4. IETF (Internet Engineering Task Force)
IETF, ou Internet Engineering Task Force (Força-Tarefa de Engenharia da Internet, em português) é uma comunidade internacional que desenvolve padrões técnicos para a internet, como protocolos de comunicação.
Ela é composta por milhares de pessoas que trabalham, voluntariamente, no processo de padronização que é feito através de consenso dos participantes da organização.
5. IAB (Internet Architecture Board)
O Internet Architecture Board (Conselho de Arquitetura da Internet, em tradução livre) é formado por um grupo de especialistas que fazem a supervisão e no desenvolvimento da arquitetura da Internet.
“O IAB supervisiona o desenvolvimento técnico da internet”, explica o diretor da ICANN. Dessa forma, ele opera de uma forma mais segmentada, sem entrar em aspectos sociais ou políticos da do setor.
5. LACNIC (Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe)
Daniel explica que o LACNIC ou Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe é a organização que distribui endereços de internet para países dessas regiões.
A instituição cuida para que os endereços de IP, aqueles que identificam cada dispositivo na internet, sejam distribuídos de forma organizada e que sigam as normativas internacionais.
7. CGI (Comitê Gestor da Internet)
O Comitê Gestor da Internet (CGI.br) é responsável por administrar o domínio “.br” e definir diretrizes para o uso e desenvolvimento da internet no Brasil. Ele também estabelece regras para o registro de nomes de domínio e a alocação de endereços de IP no país.
O Comitê opera em um modelo de governança da internet multissetorial e multilateral, composto por representantes do setor governamental, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica.
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