O Telescópio Espacial Hubble foi lançado no dia 24 de abril de 1990 e, neste ano, completa 35 anos de serviços espaciais. O instrumento da NASA chegou ao espaço a bordo do ônibus espacial Discovery e, desde então, mudou para sempre a nossa percepção do universo.
Um dos mais importantes instrumentos astronômicos da última década foi crucial para a observação de estrelas supernovas distantes, estimou a idade do universo em cerca de 13,8 bilhões de anos, detectou a atmosfera de exoplanetas e mostrou como as galáxias se formam.
Veja registros do Hubble ao longo dos 35 anos
10 anos do Hubble
Tempestade rara em Saturno registrada pelo Hubble em 1990. A “Mancha Branca” se estendia por todo o planeta e foi um evento único em décadas. (Divulgação/NASA)Hubble revelou sinais de um buraco negro gigante no centro da galáxia M87, com 2,6 bilhões de massas solares. (Divulgação/NASA)Hubble capturou uma onda de choque supersônica na Nebulosa de Órion, causada por matéria de estrelas recém-formadas. (Divulgação/NASA)Hubble registrou o jovem e gigantesco aglomerado estelar R136, em uma das regiões de formação estelar mais ativas conhecidas. (Divulgação/NASA)Hubble registrou os impactos do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter em 1994, evento causado por sua fragmentação. (Divulgação/NASA)Hubble revelou a nebulosa MyCn18 com forma de ampulheta, resultado da morte lenta de uma estrela parecida com o Sol. (Divulgação/NASA)Hubble capturou estruturas imensas ao redor da estrela Eta Carinae, remanescentes de uma erupção colossal do século 19. (Divulgação/NASA)Hubble registrou as Galáxias Antena, em colisão há milhões de anos, com intensa formação de estrelas na região de sobreposição. (Divulgação/NASA)NGC 3132, nebulosa planetária registrada pelo Hubble, mostra estrelas centrais e gás em expansão – uma delas é a fonte do material. (Divulgação/NASA)Hubble fotografou o aglomerado Abell 2218, cuja gravidade age como lente cósmica, ampliando imagens de galáxias distantes. (Divulgação/NASA)
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20 anos do Hubble
A bela nebulosa IC 418 marca o fim da vida de uma estrela como o Sol. Seu núcleo brilha intensamente, iluminando o gás ao redor. Em milhares de anos, ela desaparecerá, deixando uma anã branca. (Divulgação/NASA)Hubble captou nuvens de gelo e tempestades sobre a superfície de Marte em 2001, revelando um planeta ativo. Detalhes incríveis aparecem, incluindo uma enorme tempestade no polo norte. (Divulgação/NASA)Um grupo de galáxias colide lentamente em uma dança gravitacional. Apenas quatro estão de fato envolvidas no “Séxteto de Seyfert”, localizado a 190 milhões de anos-luz. (Divulgação/NASA)A Nebulosa de Hélice, a 650 anos-luz, exibe filamentos intricados em um anel brilhante de gás. É uma das nebulosas planetárias mais próximas e bem detalhadas já registradas. (Divulgação/NASA)NGC 1300 é uma espiral barrada repleta de detalhes visíveis: estrelas gigantes, poeira interestelar e regiões de nascimento estelar. Até galáxias distantes surgem ao fundo. (Divulgação/NASA)A Nebulosa do Caranguejo é o que restou de uma supernova. No centro, uma estrela de nêutrons pulsa e gera um brilho azul, em meio a filamentos alaranjados de hidrogênio. (Divulgação/NASA)A luz de uma erupção estelar reflete em nuvens de poeira, criando um raro eco de luz. A estrela V838 Mon brilhou 600 mil vezes mais que o Sol em 2002. (Divulgação/NASA)O aglomerado NGC 6397 reúne estrelas em fim de vida. Azuis queimam hélio intensamente; vermelhas são gigantes morrendo. Está entre os mais próximos da Terra. (Divulgação/NASA)Ganimedes, maior lua do sistema solar, é vista prestes a sumir atrás de Júpiter, em uma dança orbital frequente vista da Terra. (Divulgação/NASA)O aglomerado R136, na Nebulosa 30 Doradus, reúne estrelas jovens e massivas, algumas com mais de 100 massas solares. Em breve, explodirão como supernovas. (Divulgação/NASA)
30 anos do Hubble
Ventos estelares abriram uma cavidade revelando NGC 3603, lar de algumas das estrelas mais massivas do universo, a 20 mil anos-luz na Carina. (Divulgação/NASA)NGC 2841 brilha sem formar muitas estrelas. Ventos de estrelas jovens afastaram o gás necessário. Fica a 46 milhões de anos-luz, na Ursa Major. (Divulgação/NASA)O XDF revela 5.500 galáxias em uma área minúscula do céu, com luz coletada por 10 anos. É a imagem mais profunda já feita do universo. (Divulgação/NASA)Com 12 bilhões de anos, Messier 15 é um denso aglomerado repleto de estrelas e abriga um buraco negro raro. Fica na constelação de Pégaso. (Divulgação/NASA)Imagem gigante revela detalhes estonteantes da galáxia Andrômeda, distinguindo estrelas a mais de 2 milhões de anos-luz de distância. (Divulgação/NASA)Estrela jovem na Orion B emite jatos gêmeos que formam HH 24, um espetáculo de nascimento estelar a 1.350 anos-luz da Terra. (Divulgação/NASA)NGC 248 são duas nebulosas aquecidas por estrelas jovens, brilhando em vermelho na Pequena Nuvem de Magalhães, a 200 mil anos-luz. (Divulgação/NASA)O coração da Via Láctea pulsa com estrelas antigas e jovens em constante movimento, a 26 mil anos-luz da Terra. (Divulgação/NASA)M100 exibe braços espirais vibrantes com estrelas e buracos negros, incluindo o mais jovem detectado. Fica a 56 milhões de anos-luz. (Divulgação/NASA)Colisão galáctica forma um “rosto cósmico” com olhos brilhantes e boca de estrelas azuis. Um espetáculo gravado como AM 2026-424. (Divulgação/NASA)
35 anos do Hubble
Asas de gás colorido da Nebulosa Borboleta voam a 960 mil km/h, moldadas por ejeções violentas de sua estrela moribunda. Brilho em ferro revela atividade recente. (Divulgação/Nasa)CW Leonis expele nuvens de carbono, criando um casulo brilhante. A mais próxima estrela de carbono mostra como matéria essencial à vida se espalha pelo cosmos. (Divulgação/Nasa)Explosões de supernovas em NGC 1850 criaram um véu de gás e poeira. As forças desses choques podem dar origem a novas estrelas nesse aglomerado exótico. (Divulgação/Nasa)HP Tau, estrela jovem e instável, brilha em meio a gás e poeira que refletem sua luz. Um vislumbre das fases turbulentas do nascimento estelar. (Divulgação/Nasa)NGC 2899 parece uma mariposa espacial, com jatos e pilares moldados por estrelas em agonia. Brilham gases esculpidos por ventos estelares intensos. (Divulgação/Nasa)